O gol marcado por Tyler Motte, que abriu o caminho para a vitória do New York Rangers, resultado que manteve o time vivo na briga pela Stanley Cup, teve um significado ainda mais especial para o veterano atacante. O jogador, ainda que de forma contida, apontando o dedo para o céu, dedicou o gol para alguém. Apenas mais tarde, em entrevista durante a transmissão, ele revelou que teve momentos difíceis ao lado da noiva, Adriana, que havia perdido a avó dias antes.
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O New York Rangers conquistou uma grande vitória no jogo 6 na noite de sábado (28) contra o Carolina Hurricanes, no Madison Square Garden, em Nova York, evitando a eliminação na segunda rodada da série de Playoffs da Stanley Cup e forçando a realização de um jogo 7 em Raleigh, Carolina do Norte, nesta segunda-feira.
Motte, que foi negociado com o Rangers em 21 de março, antes do prazo de troca da NHL, marcou um grande gol durante o jogo quando abriu o placar pouco mais de 7 minutos no primeiro período do jogo. Alguns observadores atentos notaram que Motte estava muito contido após o gol e executou uma comemoração de gol incomum, apontando o dedo para o céu com um olhar solene no rosto.
Após o jogo, Motte foi questionado por Emily Kaplan, da ESPN, sobre o gesto, e foi lá que o atacante de 27 anos revelou que ele e sua família haviam perdido recentemente um ente querido e que este jogo, e provavelmente o gol que ele marcou, foram importantes para ele.
“Ummmm,” começou um Motte emocionado com um tremor em sua voz. “Alguns dias atrás a avó da minha noiva faleceu, eu passei ontem em Michigan indo a um culto, e apenas estar com eles e ter um… foi especial”.
Motte estava visivelmente sufocando as lágrimas enquanto falava com Kaplan, mas ele também revelou que toda a tragédia pode tê-lo ajudado, dando a entender que pode ter tido um anjo em seu ombro naquela noite.
“Alguém dessa família está no prédio aqui, apenas senti que tive uma ajudinha, só isso”, disse Motte, piscando para conter as lágrimas.
Motte pode não estar errado, já que, gol que ele marcou para abrir o placar, o puck deu um jeito de encontrar uma maneira de passar pelo goleiro do Hurricanes, Antti Raanta.
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Jornalista esportivo desde 2000, fã de hóquei no gelo desde 1995, quando conheceu o esporte nos jogos de computador. Torcedor do New York Rangers, fã de hard rock, e que encontrou no hóquei no gelo a identificação pelos ensinamentos e valores que o esporte propõe.