Céline Dion vai a jogo do Montreal Canadiens em primeira aparição após revelar síndrome rara

Perto, longe, onde quer que os Montreal Canadiens estejam (como na famosa música tema do filme Titanic), eles estão aqui no coração de Céline Dion. A cantora ganhadora do Grammy se encontrou com o time de sua cidade natal após os Canadiens enfrentarem o Vegas Golden Knights, na T-Mobile Arena, na segunda-feira (30). Foi a primeira aparição pública de Dion desde que revelou, em dezembro do ano passado, ter sido diagnosticada com Síndrome da Pessoa Rígida, condição neurológica rara e incurável, que a fez interromper sua carreira.

Em um vídeo postado pelos Canadiens, Dion e o técnico do Montreal, Martin St. Louis, se abraçaram enquanto falavam em francês. St. Louis compartilhou com Dion que estava no Estádio Olímpico de Montreal quando a cantora cantou “Une colombe” para o Papa João Paulo II quando era adolescente.

“Mudamos um pouco desde então, mas não muito”, disse Dion no vídeo.

Depois, Dion e seus filhos, René-Charles, 23, e dos gêmeos Eddy e Nelson, de 13, de seu casamento com René Angélil, conheceram Cole Caufield e Nick Suzuki, jogadores do Montreal Canadiens, e também com membros do clube, com quem posou para fotos.

“Meus meninos e eu nos divertimos muito visitando o Montreal Canadiens depois do jogo de hóquei com o Vegas Golden Knights, em Las Vegas, na noite de segunda-feira. Eles jogaram tão bem, que jogo! Obrigado por nos encontrar depois do jogo, pessoal! Isso foi memorável para todos nós. Tenha uma ótima temporada!”, escreveu a cantora em um post no Instagram, na quinta-feira (2).

A vice-presidente de comunicação de Montreal Canadiens, Chantal Machabé, também fez fotos da rara aparição de Céline. “Uma ótima visita em nosso jogo em Vegas ontem. Obrigada, Céline Dion, por sua grande generosidade. O time todo ficou muito feliz em conhecer você e sua família”, publicou.

A condição, de acordo com a Stiff Person Syndrome Foundation, afeta o sistema nervoso central, especificamente o cérebro e a medula espinhal. “Os pacientes podem ficar deficientes, parar em cadeiras de rodas ou ficar acamados, incapazes de trabalhar e cuidar de si próprios”, afirma a fundação, acrescentando que a doença tem características autoimunes e inclui sintomas como “hiper-rigidez, dor debilitante, ansiedade crônica” além de espasmos musculares “tão violentos que podem deslocar articulações e até quebrar ossos”.

Dion, que é de Charlemagne, Quebec, teve várias residências em Las Vegas ao longo dos anos e ainda mora na cidade com sua família.

Apesar dos laços de Dion em Las Vegas, os Canadiens estão seguros no coração do cantor.

Hockey on!

*Hockey4Life é uma série de postagens que contam histórias de vida, superação e gentilezas, e que tem o hóquei no gelo ou seus personagens como pano de fundo.

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