Goleiro do NY Rangers arrecada US$ 5.000 para caridade com máscara sobre Martin Luther King Jr.

Já se passaram cinco meses desde que a máscara de Alexandar Georgiev chegou às manchetes, mas o goleiro búlgaro do New York Rangers não parou de pensar no impacto que isso teve sobre ele. Georgiev refletiu sobre o capacete de homenagem a Martin Luther King Jr. que ele usou nos Playoffs da Stanley Cup, que arrecadou mais de US$ 5.000 para três instituições de caridade da região de Nova York que apoiam famílias carentes.

Georgiev se juntou ao artista Dave Gunnarsson para criar um capacete impressionante em homenagem à vida extraordinária de King, que incluía uma citação de seu famoso discurso “Eu tenho um sonho”. Georgiev foi inspirado por protestos nacionais após a morte de George Floyd, em maio.

“Eu vi que havia algumas coisas infelizes acontecendo às minorias na América e queria usar minha voz para o bem”, disse Georgiev. “Achei que era muito apropriado, considerando os eventos que as minorias estão enfrentando agora – com o racismo ainda na sociedade”.

"I saw that there were quite a few unfair things happening to minorities in America, and I wanted to use my voice for good."

Alexandar Georgiev explains why he dedicated his playoff mask to Martin Luther King Jr. #MLKDay pic.twitter.com/2m7P0AR3wo

— NHL (@NHL) January 18, 2021

Georgiev leiloou a máscara no final da temporada passada, arrecadando US$ 5.076 para Children’s Aid, WHEDco e Harlem Dowling.

O Children’s Aid fornece apoio a crianças e jovens e suas famílias em bairros carentes da cidade de Nova York. O Harlem Dowling fornece assistência social, adoção e serviços preventivos e assistência relacionada a crianças e suas famílias em crises e angústias para que possam receber cuidados e viver em ambientes estáveis e acolhedores. E o WHEDco ajuda famílias que estão lutando devido à pobreza.

 

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Cada organização ficou grata pelo gesto de Georgiev, especialmente devido ao aumento das dificuldades econômicas criadas pela pandemia COVID-19.

“Somos capazes, com este presente, de continuar a oferecer programas para crianças em um momento em que não é tão fácil para elas”, disse o presidente da WHEDco, Davon Russell.

Georgiev disse que a máscara serviu para ampliar o debate sobre as minorias e comentou sobre o retorno positivo que ela produziu.

“Senti que muitas vezes as pessoas boas ficam em silêncio e, então, surgem situações ruins porque talvez alguém não tem certeza de expressar sua opinião”, disse Georgiev. “Percebi que tenho uma plataforma e uma voz que pode influenciar algumas pessoas e trazer coisas boas para o mundo. Tentei fazer isso e recebi muitos comentários positivos”.

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