Garoto desafia atacante do Boston e, persistente, ganha disco no “pedra, papel e tesoura”

Diversão e persistência. Um jovem torcedor do Boston Bruins finalmente ganhou um puck (disco) depois de derrotar o atacante Charlie Coyle em um desafio de “pedra-papel-tesoura” durante o aquecimento antes do jogo contra o Buffalo Sabres. no TD Garden, em Boston. O garoto levou um cartaz propondo um duelo valendo um disco como prêmio. Coyle venceu os dois primeiros duelos, perdeu o terceiro e, então, deu o souvenir ao fã.

De acordo com Coyle, a “competição” com o garoto durou mais tempo do que foi mostrado pela transmissão da TV, e a atenção do atacante e o “desejo de perder” o duelo tornam a história sobre a interação entre o jogador e o torcedor do Boston ainda melhor.

“Eu nunca tinha visto (um cartaz propondo um ‘pedra, papel e tesoura’) antes, então, achei muito inteligente”, disse Coyle. “Eu costumo fazer meu aquecimento do outro lado (da quadra de gelo) e pensei: ‘Oh, alguém vai lá brincar com ele’. Pensei que aquilo era bastante criativo, e o garoto ainda tinha o cartaz (levantado) no final (do aquecimento). Então pensei em ir até lá e brincar com ele um pouco”, contou o atacante.

“Foi engraçado porque o vídeo só me mostrou fazendo isso três vezes com ele. Quando fui até ele, fiz três (jogos) com ele e o venci em todos. Então, eu estava com 3-0 (no placar), e o amigo dele bateu no vidro e disse ‘minha vez’, e me venceu imediatamente. Então, eu joguei um disco para ele. Tenho certeza de que fiz mais um com o garoto (que estava com o cartaz) e o venci novamente”, lembrou o jogador do Boston Bruins.

“Então eu dei uma volta, e foi aí que a volta (vitória do garoto) começou a acontecer. Eu acho que o venci umas sete vezes e estava me sentindo muito bem, confiante com meu jogo de ‘pedra, papel e tesoura’. Comecei a pensar que poderia ficar preso lá fora (no gelo) com os zambonis (carrinhos que limpam o gelo da quadra) saindo (pois já havia terminado o tempo do aquecimento no gelo). Eu queria muito dar um (disco) para ele (garoto do cartaz). Ele finalmente venceu, e eu me diverti muito com isso. Você poderia dizer que eles estavam se divertindo com isso e dando algumas risadas”.

Durante toda a sua carreira, Coyle demonstrou uma ânsia de interagir com os jovens fãs durante o aquecimento (e também em ações com os jovens fãs fora do gelo), e provavelmente remonta aos dias em que ele era garoto de Weymouth, assistindo seu primo mais velho, Tony Amonte (foto acima, atacante que atuou na NHL entre 1991 e 2007, pelo NY Rangers, Chicago Blackhawks, Phoenix Coyotes, Philadelphia Flyers e Calgary Flames), fazer aquecimento no Madison Square Garden. Amonte sempre fazia algo pelos garotos que ficavam no vidro (que separa o torcedor da quadra de gelo) durante os aquecimentos, e agora Coyle continua alegremente a tradição quando vê os fãs dos Bruins.

“Quando meu primo Tony Amonte estava jogamos e íamos vê-lo aquecer, nós tínhamos pintura no rosto e vestíamos as camisas. Ele costumava jogar (discos) em algumas das arquibancadas e esperávamos conseguir um ou dois”, disse Coyle. “As crianças devoram essas coisas, sabe? Você vê mais e mais cartazes agora, e eles estão sendo mais criativos. Isso torna tudo um pouco mais divertido. Isso permite que as crianças se divirtam, e é isso que realmente importa”.

Perguntado se o vídeo que mostra o atacante do Boston Bruins disputando uma série de “pedra, papel e tesoura” com um jovem torcedor mostra que ele fez um fã para a vida toda, Coyle brincou:O vídeo mostra o centro de B fazendo um fã de Charlie Coyle para a vida toda depois de jogar o jogo de tiro com ele por um disco?

“Eu não sei. Mas eu tenho vantagem sobre ele no ‘pedra, papel e tesoura’. Tenho 7-1 (no placar) contra ele”, disse Coyle com um sorriso.

Que em 2020 a gente aprenda a se divertir mais com as pequenas coisas e situações, e possa proporcionar momentos legais para as pessoas…

Hockey on!

*Hockey4Life é uma série de postagens que contam histórias de vida, superação e gentilezas, e que tem o hóquei no gelo ou seus personagens como pano de fundo.

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