John Tortorella sabe que um filho deve atender ao telefone quando sua mãe ligar. Então, quando o treinador do Columbus Blue Jackets notou que a mãe do repórter Tom Reed, do The Athletic, fez repetidas tentativas para falar com Reed em seu smartphone durante sua entrevista coletiva, Tortorella decidiu responder.
“Sra Reed? Sra Reed” Tortorella disse. “Olá, aqui é John Tortorella. Estou no meio de uma coletiva de imprensa aqui”, disse o treinador, arrancando risadas dos jornalistas.
Um Reed envergonhado olhou sem reação enquanto a conversa continuava.
“Tudo bem”, disse Tortorella à mãe de Reed. “Eu prefiro falar com você do que com seu filho.”
Esta foi a terceira vez que a mãe de Reed ligou. A coletiva de imprensa estava apenas começando quando ela fez sua primeira tentativa de falar com o filho. Tortorella notou que um dos smartphones na bancada na frente dele estava recebendo uma ligação (o aparelho estava no modo silencioso) e interrompeu o colega de Reed, Aaron Portzline, no meio da pergunta.
“Espere um minuto”, disse Tortorella. “Mamãe está chamando o telefone de alguém.”
Quando Reed reconheceu que era seu telefone, Tortorella disse: “Eu não queria te incomodar, mas sua mãe está ligando”.
A coletiva de imprensa continuou, mas Tortorella olhou para baixo novamente quando o telefone de Reed tocou pela segunda vez. Na terceira vez, Tortorella decidiu atender.
“Eu vi você ligar algumas vezes”, Tortorella disse à mãe de Reed. “Sim. É rude da parte dele não ligar de volta. Bom falar com você. Ok, tenha um bom dia”, finalizou o técnico dos Blue Jackets.
Para Tortorella, pegar o telefone parecia a coisa educada a fazer.
“Essa é uma mãe chamando seu filho”, disse ele. “Eu só queria ter certeza de que ele não a estava ignorando ou o que quer que seja.”
Hockey on!
*Hockey4Life é uma série de postagens que contam histórias de vida, superação e gentilezas, e que tem o hóquei no gelo ou seus personagens como pano de fundo.
Trilha sugerida para a leitura: Soul Asylum – Somebody to Shove
Jornalista esportivo desde 2000, fã de hóquei no gelo desde 1995, quando conheceu o esporte nos jogos de computador. Torcedor do New York Rangers, fã de hard rock, e que encontrou no hóquei no gelo a identificação pelos ensinamentos e valores que o esporte propõe.